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Agentes contra a Dengue de Tupanciretã anunciam novas medidas de enfrentamento

27/02/2024 11:02:34

Daiane Reis, Enfermeira responsável pelo epidemio e Naima Padilha Miranda, Agente de endemias e Coordenadora, concederam entrevista à Rádio Tupã para detalhar novas medidas de enfrentamento à dengue no município:

"A gente já tinha definido lançar o boletim da dengue, colocando os casos positivos, os casos suspeitos, e colocando também o bairro onde tá esse caso positivo e onde estão esses suspeitos, porque isso, porque informar o bairro, porque a gente entende que quando a gente informa o bairro talvez essa população desse bairro pode agir mais, pode olhar seu pátio com mais frequência, porque a gente percebe durante as visitas dos nossos agentes que muitas vezes eles deixam, esperam pela gente, e a gente vai passar aí a cada dois meses talvez, então a gente precisa que essa ação seja pelo menos uma vez na semana, porque como a gente já falou na última vez que a gente teve aqui, é um mosquito que depois que eclode os ovos, em 10 dias a gente vai ter um mosquito adulto, às vezes até menos, então se eu higienizar, se eu eliminar esses criadouros uma vez por semana, a gente consegue minimizar muito que esses mosquitos virem adultos, então a gente definiu isso. A gente tem então um caso positivo no bairro Marcial Terra e agora a gente já tá com três suspeitos". (Daiane 1)

Durante a manhã de terça-feira a equipe se deslocou ao bairro Marcial Terra para aplicação de um produto em localidades, fazendo uma varredura. Naima explica o procedimento referente quando há um caso positivo de Dengue:

"Fumacê só em casos positivos e na área em que está o paciente contaminado, você não faz uma abrangência em toda extensão territorial, é só na parte que está o paciente positivo, então o primeiro passo é o bloqueio, é a primeira coisa que eles fazem quando vem a notificação para nós, já vão no local e fazem de 100 a 150 metros que daí eles vão lá, eliminam, fazem uma varredura no local. Segundo momento agora com essa força-tarefa vão ir e vão eliminar que é exterminar o que puder, orientar para o pessoal guardar tudo que tiver no seu pátio o que tiver, que possa vir a ser criadouro do mosquito, desde o pote do cachorro, potinho da galinha, porque o pessoal tem assim ó, ele tem uma visão: eu tenho galinha, ela não vai criar mosquito. Isso não existe, a galinha não é um predador das larvas, então tu vai ter que fazer a higienização desses potes, dos recipientes com água sanitária uma vez na semana e tem que atritar, tu tem que passar a esponja com a água sanitária porque que os ovinhos são muito resistentes eles vão durar ali 450 dias sem água". (Naima 1)

Diariamente os agentes estão percorrendo o município, buscando ajudar os moradores para conter os focos da doença. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.


  • Equipe do COE



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