Maico Tharles Zanon, Engenheiro Agrônomo da C. Vale e Consultor Técnico Comercial, e Éder Vinicius Silveira de Almeida, Engenheiro Agrônomo e Consultor Técnico Comercial, concederam entrevista à Rádio Tupã, destacando o momento de atuação com a cultura de inverno na agricultura:
"Realmente a implantação da cultura do Trigo esse ano foi complicada, a largada do plantio foi complicada, nós tivemos uma alta quantidade de chuvas no início que acabou atrasando bastante a implantação da cultura, nós tivemos também um inverno que foi com condições de temperaturas mais abaixo do que os outros anos, tivemos até geadas, graças a Deus não afetou a nossas culturas implantadas, como trigo e outras culturas de inverno, e agora nesse momento aí é um momento que começa a floração do Trigo, começa a emissão das espigas, e é um momento crítico aí para chegar a problemas de doenças no trigo como o Brusone, então é um momento crítico agora que nós estamos no momento aí na Cultura, no campo, então os produtores fizeram monitoramento de aplicação climática, mas o momento é muito a favor que tenha mais doenças". (Éder 1)
Éder cita que neste ano a previsão é de uma produção mais elevada, mesmo com redução na área de plantio do Trigo. Maico completa o assunto:
"Em um ano que a gente tem uma tendência de ter mais chuvas, é complicado essa questão do plantio do Trigo. Então por causa disso, ocorreu essa diminuição, pensando que talvez o ano que vem seja um pouco mais seco, tem possibilidade sim de aumento de área, então com certeza comporta esse aumento, mas aí vai ter uma série de fatores que vão estar influenciando isso. A gente também vai ter que analisar agora como vai ser o andar desses próximos dias aqui para ver como vai ser a questão da colheita em si, porque o cenário que a gente vê hoje nas lavouras aí é de muita Giberela e Brusone que são doenças que ocorrem em virtude dessa temperatura um pouco mais alta de 24 até 30 graus, e essa umidade relativa do ar mais alta, tempo de molhamento maior, até 48 horas, então isso acaba favorecendo o aparecimento dessas doenças que vai afetar diretamente a qualidade do grão, e aí a gente pensando no trigo Gaúcho aqui a gente tem duas saídas: ou vai para moinho, ou vai para exportação. Se a gente quer um preço um pouco mais elevado, a gente precisa então comercializar para Moinho, e aí precisa de uma qualidade maior, se for pra exportação, o valor é um pouco inferior, a qualidade aceita também é um pouco mais baixa". (Maico 1)
Na entrevista completa, disponível nas plataformas digitais, a equipe também destaca sobre o Verão e o plantio da Soja.
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