Daiane Aparecida Martins do Reis, Coordenadora da Vigilância em Saúde, concedeu entrevista a Rádio Tupã, apresentando dados de relevância na Terra da Mãe de Deus ocorridos em 2024, atendidos pela saúde do município:

"Pensando em acidentes de trabalho, a gente teve 231 notificações, então é um número expressivo, um número que a gente precisa trabalhar em cima disso. Eu trouxe aqui um panorama do que mais a gente apresentou nesse período, então a gente teve bastante corpo estranho no olho, a gente teve queda, alguma queda de objeto que caiu no pé, caiu no rosto, caiu na mão, a gente teve acidente de trajeto que é quando a pessoa está se deslocando para o seu trabalho, ou foi um acidente, digamos, de moto, de carro, ou também até mesmo uma mordida de cachorro indo para o meu trabalho, ele é considerado acidente de trabalho". (Daiane 1)

O número expressivo, também, acompanha ocorrência de 9 casos com animais peçonhentos e 7 casos de tuberculose. Foram 190 coletas suspeitas sobre a tuberculose. Daiane enfatiza sobre a doença, quando não tratada, ela mata a vítima dentro de 2 a 3 anos. O município teve 112 casos sobre mordidas de cachorros e gatos, sendo realizado o atendimento antirrábico, em destaque ao grande volume de animais soltos no município. Daiane também destaca números para doenças sexualmente transmissíveis:

"Sífilis que são as nossas infecções sexualmente transmissíveis, a gente tem a sífilis, HIV, hepatite B, hepatite C. Hepatite B, a gente não tem nenhum caso diagnosticado. Hepatite C, a gente teve um caso, HIV a gente teve três casos identificados, e sífilis a gente teve 19 casos. Hepatite B, geralmente, a gente é vacinado. Se as pessoas não sabem se são vacinadas, ela pega a sua carteirinha, caso, não tiver, procura o postinho, porque tem geralmente o histórico ali porque se eu for vacinado eu tô protegido, mas ainda acontece de eu ter sido vacinado com as três doses, mas não estarem imunizado e eu posso estar repetindo e repetindo eu vou ficar imunizado. Hepatite C, a gente não tem vacina, mas ela é uma doença que geralmente tem cura, então é importante fazer os testes com frequência para a gente identificar, caso seja positivo. HIV então a gente teve os três casos, HIV não tem cura, mas tem o tratamento e se vive muito bem, mas ainda se tem aquele estigma, ah, eu tenho HIV, toda aquela questão histórica e cultural com relação ao HIV, e sífilis, os 19 casos a gente tem tratamento tem cura também". (Daiane 1)

Estes dados são importantes para a Saúde Municipal, pois é possível organizar um planejamento e buscar soluções para baixar estes índices no município. A entrevista completa com mais dados, está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.