Anderson Pedro Riedel, Titular da DP de Tupanciretã e Jari, concedeu entrevista à Rádio Tupã, para detalhar às recentes ocorrências atendidas pela equipe:
"Foi mais uma tragédia, um fato grave e um fato lamentável do que propriamente um fato criminoso. Essa é a nossa ideia e assim que nós trabalhamos. A Polícia Civil é chamada para fazer o isolamento do local depois da Brigada Militar e acionar as perícias que vão nos ajudar a tentar encontrar uma causa para esse fogo que aconteceu lá e acabou vitimando além de queimar a casa, acabou vitimando fatalmente uma pessoa que era o pai, e o filho na tentativa de salvar o pai acabou se lesionando gravemente também, não há indícios de que tem havido algo doloso ou de culpa, ou seja, que seja um fato criminoso. As testemunhas, parentes inclusive que residem próximos lá, disseram que ouviram um barulho, um estouro forte que pode indicar que tenha sido na rede elétrica, mas também não se tem certeza disso, e não é uma perícia fácil de fazer que seja tão conclusiva assim. Em geral, as perícias de incêndio elas são inconclusivas como era um fato que aconteceu de noite, a gente não contaria até com as testemunhas, fica difícil, mas a ideia é que a perícia seja feita para tentar esclarecer de algum modo aonde pode ter começado esse incêndio qual é a causa, mas praticamente descartada a possibilidade de ter sido criminoso". (Anderson 1)
Anderson destaca o ocorrido no rincão da Glória, em Jari, quando o ocorrido vitimou Francisco de Oliveira Alves, 85 anos. Sobre o roubo a propriedade rural com lesões corporais e roubo de veículo, Anderson detalha:
"Esse é um fato grave também, porque tem uma pessoa inclusive ainda hospitalizada pelo que nos foi passado e houve um registro de ocorrência e essa segunda vítima ainda não teria sido liberada do hospital para vir aqui fazer o outro registro em virtude da gravidade das lesões. Um grupo de homens encapuzados como tu falaste, portando armas de fogo que fizeram uso dessa arma para efetuar um disparo a intimidar as pessoas além de agredi-las e procuravam armas de fogo, tanto é que foram nessa segunda residência atrás especificamente de armas de fogo, não levaram mais nada além de agredir o morador, quer dizer, pessoas já preparadas que tinham conhecimento provavelmente do local, das pessoas, que haviam uma informação de que poderia ter armas no local tanto que foi roubada além de outros itens. Nós estamos trocando informações aqui com as delegacias também da região, com outros órgãos de segurança, para tentar localizar porque de novo, o local é de difícil acesso. Então isso é diferente de ser um fato acontecido aqui na cidade que nós temos mais acesso, tem câmeras, a gente consegue verificar eventualmente o movimento de carros. Assim já é um lugar um pouco difícil de ter uma testemunha, daqui a pouco é um pouco mais complicado, mas a ideia é tentar de fato identificar essas pessoas, ver o veículo que foi roubado e tentar explorar ali com a prova técnica esse veículo para ver se um elemento de prova a gente consegue alguma prova" (Anderson 2)
O Delegado também divulgou os novos números da Polícia Civil para atender a comunidade, sendo o 3174-2280, 3174-2281 e 3174-2282.