Anderson Pedro Riedel, Delegado titular da Delegacia de Tupanciretã/Jari, concedeu entrevista à Rádio Tupã. O assunto sobre a onda de furtos no município foi a principal pauta da conversa:
"Como a gente sempre fala aqui na rádio, além das medidas protetivas, Maria da Penha, vem além do tráfico de drogas, o crime patrimonial. Ele nos ocupa bastante na delegacia, sempre tem foco em investigação, é um crime comum de acontecer, mas no último mês, nesse mês de abril, a gente notou assim uma elevação. Vinha ocorrendo furto já esporádicos, assim, nada fora do comum, mas nesse mês assim, a gente notou uma elevação. Em uma noite foram três furtos, quer dizer, alguma coisa errada tá acontecendo, muito mais do que o normal, a gente atribui isso provavelmente pelo que a gente investigou ao tráfico de drogas. São usuários que buscavam o produto do furto para conseguir comprar drogas para manter o seu vício. Em verdade nós tivemos uma prisão diretamente ligada aos furtos, por conta desse número elevado, a gente focou a nossa energia, nossos esforços, para tentar identificar, por mais que aconteça assim, com frequência, não é tão simples quanto pareça. A gente tem informações soltas, Ah foi o fulano, foi o beltrano, mas para conseguir convencer o Ministério Público e o Poder Judiciário a dar um mandado de busca e apreensão ou mesmo a prisão preventiva, que um furto ele é um crime sem violência. É uma pena relativamente reduzida". (Pedro 1)
Anderson complementa que há, sim, a investigação contínua, podendo haver mais participantes nesta onda de crimes. Ele destaca:
"Nesse caso em específico, nós conseguimos pelas imagens, aí o trabalho da Sessão de Investigação da Delegacia de Polícia, o foco da energia nesses casos, porque eles transbordaram daquilo da normalidade, tanto é que gerou repercussão aqui na rádio por quanto de comentários da população justificadamente, mas o fato de ter uma imagem das câmeras, elas são muito boas, mas o criminoso ele também tem um pouco de sorte, ele é um pouco esperto, ele sempre procurou os meios para usar boné, a câmera às vezes não pega bem, é difícil de convencer um magistrado com essas imagens duvidosas, mas a gente teve assim o empenho da delegacia e um pouco de sorte, também conseguiu focar e conseguiu ter boas imagens. As vítimas colaboraram nesse caso, porque tiveram informações e foram até a delegacia e isso é importante também. Muitas vezes a vítima vai e não quer se comprometer, tem um certo receio de represália e aí complica um pouco a nossa atuação porque a informação anônima ela é muito boa para nos dar um norte, ou um start da investigação, agora o juiz ele não dá essas medidas restritivas só com a informação anônima. É preciso que haja no papel como a gente diz, e aí foi todo um trabalho investigativo para conseguir colocar isso no papel e aí representar o poder judiciário os mandados de busca e a prisão preventiva desse único alvo que era na nossa visão, quem foi o responsável pelos pela maior parte das forças dos últimos dias". (Pedro 2)
Na entrevista completa, Anderson também comenta sobre outros casos, citando inclusive a captura de Leandro da Rosa Braz. O material está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
Este site informa: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa política de privacidade..