Sandro Meinerz, Delegado Regional, concedeu entrevista à Rádio Tupã. Em uma primeira avaliação, Sandro cita a queda do efetivo de policiais, sendo que, aos poucos, está sendo a retomada de contratação, recuperando o efetivo:
"Em número de Delegados, a gente tá com um número altamente satisfatório, porque todas as cidades que têm sedes de comarca, onde tem poder judiciário, nós temos Delegados titulares. Hoje eu consigo ter, além disso, uma equipe com Delegados plantonistas. Em Santa Maria tem uns cinco Delegados exclusivamente para realização de plantões, e todas as delegacias importantes têm delegado. Então hoje não é o problema, agora, o número de Agentes Policiais, sim, continua bem a quem da necessidade. Tu que acompanha a polícia há muito tempo vai lembrar que a uma década atrás, nós tínhamos mais policiais adotados que temos hoje, isso é uma realidade e acontece em Agudo, Restinga, Julio de Castilhos, São Pedro do Sul, enfim, em várias cidades nós enfrentamos, e em Santa Maria não é diferente. A maioria das delegacias tem menos agentes que tinham há 10 anos". (Sandro 1)
Embora a Polícia tenha menor efetivo, hoje, ela produz mais, e melhor com auxílio da tecnologia e da formação. Sandro também destaca, que, ao mesmo tempo que a tecnologia avança ao favor da polícia, os criminosos usufruem dela cada vez mais:
"A criminalidade organizada ela se espalhou por todos os vínculos do Estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. A criminalidade organizada hoje atua em diversos tipos de delitos. A gente muitas vezes pensa em crime organizado, pensa no bandido armado, matando, traficando, mas não é só isso. Hoje tem o próprio estelionato nas últimas três operações da Delegacia do Idoso de Santa Maria que realizamos em São Paulo, numa delas inclusive, achando uma Central Telefônica clandestina falsa, criada pelos criminosos. Quem tava por trás dessas ações era o PCC. Veja bem, então é um ramo que o PCC está investindo em um delito que não é violento, mas lucrativo para os criminosos, e aí usando pessoas que eram as pessoas que trabalhavam nessa Central, meninas contratadas, meninas que até algumas já tinham trabalhadas em Call Centers de empresas que já tinham essa expertise, essa facilidade de comunicação, justamente para passar aquele ar de credibilidade que acaba ajudando a enganar a vítima" (Sandro 2)
Sandro ressalta também, a importância de haver uma implantação de bloqueadores de sinal nos presídios, para que facções não consigam operar dentro do cárcere influenciando na sociedade livre. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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