Naima Padilha Miranda, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Daiane Aparecida Martins do Reis, Coordenadora, Guilherme Kapp Gallon, Fiscal Sanitário e Lara Seffrin Dutra, Fiscal, concederam entrevista à Rádio Tupã, sobre o período de elevação nos casos de Dengue. A equipe inicia a conversa a respeito da campanha:
"E agora a gente precisa que a população também nos auxilia nesse processo, a gente já falou isso várias vezes, também se cada um fazer a sua parte. A gente tem agora a campanha que, na verdade, ocorre muitas vezes, muitos anos vem com a mesma campanha de 10 minutos contra dengue. 10 minutos semanais, uma vez por semana, 10 minutos, a gente consegue diminuir 70% dos nossos casos de dengue, então é pouco tempo, e a gente tem uma resolução muito boa então se cada um fazer sua parte dentro da sua casa a gente vai diminuir drasticamente os nossos números, então a gente precisa desse apoio da população para olhar seu pátio pelo menos uma vez na semana trazendo um pouquinho. Do nosso histórico de casos, em 2021 a gente não teve nenhum caso positivo, e só um caso suspeito que foi descartado, em 2022 a gente teve dois casos positivos e nove casos descartados, já no ano passado a gente teve 11 casos positivos e 41 descartados, e nesse ano que ainda não acabou, a gente tem ainda esse período de dezembro, a gente já teve 49 casos positivos e 119 descartados, e a gente sabe pela indicação até do Estado que a gente vai ter um aumento ainda significativo. Porque a partir do momento que a fêmea do Aedes ela coloca ovos, e ela já tá positiva, esses ovos eles vão eclodir, quando nascerem ele já vão nascer positivos, contaminados. Então essa é a nossa preocupação porque tem ainda esses ovos que foram colocados, depositados lá no início do ano, eles vão eclodir agora em contato com a água, por isso a nossa preocupação com a chuva e já vão eclodir e já vão nascer positivo". (Naima 1)
A equipe tem realizado também a borrifação de inseticida, também conhecida como fumacê. Uma medida complementar ao combate ao Aedes aegypti, e Daiane comenta sobre os resultados na cidade:
"Foi nos prédios, começamos com os prédios públicos com grande circulação de pessoas, conseguimos fazer uma borrifação de 42 prédios públicos, porque essa borrifação como ela é intra domiciliar, ela tem um efeito residual de 4 a 6 meses, então é um trabalho que vai ter uma durabilidade. Então nesse período sazonal que essas pessoas estão circulando, elas vão estar protegidas. Tanto os que frequentam como os que ficam ali trabalhando, então a gente começou ter uma expectativa muito grande de redução, da circulação de mosquito nessas áreas, e como a gente conseguiu ir em vários pontos da cidade, então foi um circuito positivo, fomos em escolas, creches, lares, olha, conseguimos abordar um grande número." (Daiane 1)
Sobre pontos em que a equipe não consegue acessar, ou recorrentes para proliferação, Lara explica sobre punições:
"A gente vai colocar já o nosso programa então Municipal de prevenção, que essa legislação ela foi aprovada em maio desse ano, e aí ela vai determinar que se aquelas casas, onde a gente não tem acesso, ou que o problema ele continua constante, a gente vai aplicar então os processos administrativos sanitários que são os que já existem só que a gente vai aplicar. Então para esses casos de Dengue, a comunidade ela pode buscar essa legislação e identificar, mas em resumo a isso, o resumo, o agente vai até a casa, fez a fiscalização, encontrou ou não teve o acesso, essa residência aí, a vigilância vai lá e vai determinar. Então o agente vai notificar no primeiro momento, e depois o agente pode também, se o problema persistir, aí o agente vai ter então as multas". (Lara 1)
Guilherme explica, que em caso de chegar na residência, e o agente for bloqueado de ter o acesso no local recorrente, a Brigada Militar será acionada, e destaca as multas:
"Bom, os valores seguem o VRM, que é o valor de referência Municipal que é de R$ 173,04 para infrações leves de 1 a 20 VRM, infrações graves de 21 a 100 VRM, e infrações gravíssimas de 101 a 200". (Guilherme 1)
A campanha contra a Dengue ressalta: pessoas com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos são mais suscetíveis às complicações da dengue. Caso qualquer um dos perfis conviva com você, os cuidados de combate ao mosquito devem ser redobrados. Maiores detalhes sobre o assunto está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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