Na edição deste início de semana, do Diálogo RS, o Governador do Estado, Eduardo Leite, comentou sobre o projeto elaborado com contribuições a partir de negociações com deputados e entidades, da proposta de reestruturação do IPE Saúde encaminhada pelo Executivo estadual, aprovada pela Assembleia Legislativa. O Governador explica às mudanças:

"A proposta ela reúne uma série de ajustes para tornar o plano sustentável para o futuro e para que nós possamos qualificar os serviços aos usuários. A alíquota do titular vai passar de 3.1% para 3.6%, que já foi lá no passado a alíquota até o início dos anos 2000, e tem paridade nisso, ou seja, o Estado como patrão que é também vai contribuir mais vai contribuir com o mesmo percentual que é de 3.6%. Nós incluímos uma tabela por idade para os titulares do plano com teto de contribuição para a gente poder trazer para a realidade do que é o mercado dos planos de saúde, no caso daqueles servidores que por terem salários maiores, acabavam contribuindo mais do que eles encontram disponível no mercado até porque é importante lembrar, a contribuição ao Ipê ela não é obrigatória, então quando a gente faz esse teto, é para poder reter gente no plano. A gente incluiu a cobrança para os dependentes também por faixa etária, sendo considerada faixa de idade de cada um, aqueles que tem até 23 anos vão pagar pouco menos de R$50 reais, e esse mesmo valor vale para dependentes com alguma deficiência independentemente da idade. O valor máximo é a cobrança de R$439,00 que é para os dependentes com mais de 59 anos". (Eduardo 1)

A estimativa total de aumento de arrecadação com a reestruturação é de R$ 720 milhões ao ano. O aumento da alíquota para o titular representa acréscimo anual de R$ 107 milhões, mesmo valor por conta da participação do Estado. O incremento anual da arrecadação pela cobrança dos dependentes fica em torno de R$ 506 milhões.

As premissas do plano são não sobrecarregar os titulares do plano, manter o princípio da paridade de contribuição entre Estado e servidores estaduais, a contribuição de dependentes e a consideração da faixa etária dos segurados como elemento limitador para as mensalidades.