Nesta sexta-feira se inicia os Festejos da Semana Farroupilha. A chegada da chama em Tupanciretã ocorre às 17 horas na Praça Central, e Hebe Lopes Simon, Sócia Fundadora e homenageada dos festejos deste ano, e Diulia Mate Scherer, Patroa da Campeira desta entidade, concederam entrevista à Rádio Tupã. Hêbe destaca o recebimento da honraria:

"Não sou diferente dos outros, né? Eu fiquei feliz, sem dúvida, mas não esperava. Eu não esperava porque eu não espero essas coisas, pra mim não, eu não espero isso aí. Porque o que eu faço, eu faço por gosto, por prazer, né? Eu faço porque eu gosto, eu faço porque eu vejo que tem algum fundamento naquilo que eu faço. Então, quando me chamaram, que a Rosane Didoné me chamou, porque o Prefeito estava me chamando, e que era pra mim até o gabinete dele, aquela coisa toda, sem dúvida, peguei minhas pernas, e fui junto com o Simon lá pra ver o que era. Me surpreendi demais, mas aceitei. Aceitei porque eu não sou muito de recusar, diante daquilo que me oferece, entende? Eu não sou de recusar, eu acho que a gente já foi patroa, já viveu essa coisa há muito tempo, a gente sabe das coisas do CTG, sabe aquilo que é bom e aquilo que não é. A gente sabe, às vezes as pessoas não entendem muito isso, mas que a gente tem a experiência e a experiência da gente é muito grande, né? E até no ano 2000, se o Taquarembó tá aí, é porque nós, eu estava junto o Simo, junto com mais uns quantos tradicionalistas, e reerguemos o Taquarembó. Depois vem uma gente juntando, juntando, hoje tá aí o Taquarembó, não é? Uma baita entidade. Mas é isso, eu agradeço muito o prefeito que se lembrou de mim e a Rosani. Eu me agradeço demais, estou aí fazendo a minha parte da maneira que posso". (Hêbe 1)

Com a chegada da chama, a entidade promove a noite cultural, iniciando sua festividade. Todos os dias o Taquarembó oferece um café da manhã com esteamento das bandeiras. A semana é intensa de atividades como relata Diulia:

"É como a gente estava conversando, além da semana farroupilha de todas as atribuições que a gente tem no CTG, a gente tem uma vida, a gente trabalha, a gente é mãe, a gente tem, é corrido, mas a gente faz por que gosta, a gente faz por que ama, quem é do Taquarembó sabe que a gente tem um amor por lá, que é uma coisa que a gente não tem como falar, não tem como explicar, a gente sente pronto. Espero sucesso, né? A gente está sempre convidando todo o pessoal que a gente conhece, ah, vamos lá com nós, vamos com nós. E a aceitação do público em geral é sempre muito bom, as últimas coisas que a gente fez, que nem teve no dia da troca de faixa das prendas ali, teve um café também, que a Invernada fez, foi uma maravilha, foi um sucesso. Um banquete muito lindo assim". (Diulia 1)

A entidade promove também no sábado, um jantar-baile. Mais detalhes está destacado na entrevista completa nas plataformas digitais.