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Em Tupanciretã criminosos promovem o golpe do Falso Advogado

16/07/2025 02:07:23

Nesta quarta-feira, amigas advogadas, atuantes em Tupanciretã, precisaram denunciar junto a polícia o golpe do falso advogado em nome de uma das advogadas, sendo Carla Clos a vítima desta atuação.

A atuação dos criminosos envolveu a criação de um perfil falso na plataforma do Whatsapp, com um número, inclusive, de DDD 55, utilizando a foto da advogada, dizendo às vítimas que o processo foi finalizado, pedindo dinheiro. Infelizmente foi confirmado que um cliente perdeu 3 mil reais depositados aos criminosos. O contato oficial do escritório é (55) 9968-6142.

O golpe do falso advogado envolve criminosos que se passam por advogados ou funcionários de escritórios de advocacia para enganar vítimas e obter dinheiro ou informações confidenciais. Eles usam dados reais de processos judiciais para dar aparência de legitimidade ao contato e podem enviar documentos falsificados para reforçar a fraude. Ontem, dia 15, com colaboração da OAB/RS, a Polícia Civil gaúcha deflagrou a segunda fase da Operação Falso Patrono, a fim de desarticular um esquema de golpe do falso advogado. A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão contra suspeitos de integrar o esquema criminoso.

O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, reforçou o compromisso da instituição de proteger a advocacia e a sociedade. “A parceria com a Polícia Civil demonstra que, unidos, podemos desmantelar organizações que atentam contra a credibilidade da nossa profissão e lesam diretamente os cidadãos”, declarou.

A investigação, com casos denunciados pela OAB/RS, identificou documentos falsos e registros de transações via Pix para “custas processuais” inexistentes. Na operação coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Rio Grande do Sul, foram mobilizados também investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais Eletrônicos e contou com o apoio do DEIC de São Paulo. Até o momento, dois líderes do grupo foram presos, documentos e um veículo foram apreendidos. As apurações seguem para identificar outros envolvidos e responsabilizar todos os integrantes da quadrilha.

Os golpistas monitoram sistemas judiciais em busca de processos com liberação de valores pendentes, como precatórios ou indenizações. Em seguida, entram em contato via WhatsApp ou ligação, apresentando-se como advogados, representantes de escritórios ou funcionários de tribunais, e forjam documentos oficiais. Para liberar o suposto crédito, exigem o pagamento antecipado de “custas” ou “taxas” via Pix para contas de terceiros.

Se você receber mensagens suspeitas ou tiver dúvidas sobre a autenticidade de contatos, não faça nenhuma transferência monetária.

Fonte: OAB/RS


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