Maico Tharles Zanon, Engenheiro Agrônomo da C. Vale de Tupanciretã, concedeu entrevista à Rádio Tupã, apresentando detalhes sobre a Safra 2024/25:

"Esse ano a gente teve novamente essa estiagem de final de dezembro e janeiro, passando por esse momento de chuvas mal distribuídas principalmente, então o que aconteceu essas lavouras aí que teve cultivares semeadas em outubro e até 15 de novembro a gente teve alguma perda de produtividade, a gente já sabe isso, ainda é difícil mensurar quanto que foi essa perda, mas a gente já sabe que a safra do Estado ela vai ficar um pouco abaixo da expectativa até o presente momento ali a expectativa era de 23,4 milhões de toneladas e agora já se espera uma produtividade aí de 20,98 milhões de toneladas. Isso está ao nível do Estado, então a gente já sabe que teve quebra de produção. Numa forma geral, o que acontece: essas lavouras semeadas um pouco mais tardias aí, a partir de 15 de novembro, essas já vão estar num momento onde que não é tão problemática essa falta de chuva. Elas não vão estar na floração, não está enchendo de grão, que são os períodos mais críticos. Então essas a gente ainda não tem uma perda significativa. Tudo traz uma certa frustração, mas o que é importante a gente observar nesse momento é Mundialmente, como é que vai ficar a precificação da soja. Então nesse momento a gente tem que ficar voltado a entender como que vai acontecer o cenário nos Estados Unidos". (Maico 1)

O cenário terá mudanças conforme avançar negociações entre Estados Unidos e China, aponta Maico. Além disso, existe o aspecto da produção ser ao nível a cima da média nacionalmente, e a Argentina ter sofrido também com a quebra na produção. Sendo assim, o Engenheiro Agrônomo acredita na possibilidade do produtor ter um cuidado a mais a longo prazo, sendo importante ter um cuidado maior e pensar nos valores de contrato.