Dando continuidade no mês da longevidade, com a série de entrevistas dedicadas aos idosos, a Rádio Tupã recebeu Anderson Pedro Riedel, Delegado da Polícia Civil de Tupanciretã, trazendo dados e métodos para os idosos se protegerem diante dos golpes:

"É um dos três grandes temas com que a gente mais se ocupa, né?
Acho que são os estelionatos, a violência doméstica e o tráfico de drogas.

Especificamente em relação aos golpes financeiros, o que eu pude trazer são as estatísticas que fiz do ano de 2023 para cá, levando em conta o estelionato comum e o estelionato por fraude eletrônica, que é um crime mais recente, mas que está dentro da mesma tipificação.

Em 2023, nós tivemos 108 ocorrências envolvendo estelionato registradas na Delegacia.
Em 2024, foram 131 ocorrências, um número um pouco mais elevado.
E, por enquanto, em 2025, já somamos 80 ocorrências.

Essa estatística é quase perfeita, porque não inclui os crimes registrados de forma online, ou seja, os estelionatos virtuais — então, o número real ainda deve ser um pouco maior.
Essa é a base com que a gente trabalha para falar sobre golpes financeiros.

E, claro, quando falamos em golpe financeiro, temos que falar do estelionato, porque praticamente tudo o que acontece nesse tema se enquadra nessa categoria.

Mas afinal, o que é o estelionato?
É o artigo 171 do Código Penal, o famoso “um sete um”, que define o crime como:

“Obtenção de vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro mediante fraude, ardil ou outro meio fraudulento.”

A pena é de um a cinco anos de reclusão.
Ou seja, é o engodo, a trapaça, o charlatanismo, a tentativa de enganar alguém, reduzir a vigilância da vítima e, assim, tirar dela um recurso financeiro, induzindo-a ao erro com a promessa de um lucro fácil." (Anderson 1)

Anderson trouxe dados exclusivos, e métodos para os idosos não caírem nas investidas dos criminosos, na entrevista completa, disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.