Luana Rambo Assis, Assistente Social do CAPS e Karuliny Dos Santos, Psicóloga do CAPS, concederam entrevista à Rádio Tupã, destacando o Movimento Antimanicomial, com seu dia nacional celebrado em 18 de maio:
"Acho bem importante falar que um diferencial aí do movimento é o tratamento humanizado, é uma luta contrária ao tratamento pelo viés do isolamento e da exclusão, então entendendo que as pessoas com sofrimento psíquico, elas são cidadãos também, cidadãos de direito, ou seja, o direito principal a liberdade, ao convívio em sociedade, e também o convívio familiar, acho bem importante destacar nesse convívio em sociedade e familiar também, a importância da família no tratamento dos pacientes do apoio, do suporte familiar e também eu gostaria de mencionar assim, o quanto é importante a gente falar sobre esse assunto para desconstruir alguns preconceitos que ainda existem e também esses preconceitos eles acabam muitas vezes afastando as pessoas, impedindo as pessoas de procurarem o tratamento, então acho que é muito importante esse espaço aqui, hoje a gente falar sobre isso e falar sobre a importância de ter esse olhar para saúde mental das pessoas". (Karuliny 1)
O CAPS atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Medianeira, no bairro Beck. Luana comenta sobre a demanda:
"O CAPS ele atende pessoas hoje em sofrimento psíquico grave intenso, então o CAPS hoje, dentro da rede de atenção básica do município, ele atende a média complexidade, então dentro das nossas limitações também, enquanto profissionais, enquanto serviço público, a gente consegue dar conta da nossa demanda de média complexidade e a gente sempre foca muito, volta muito a nossa atenção para aquele adoecimento e para aquele paciente que tá no estado grave, que tá num estado de risco iminente de vida. Este paciente ele nunca vai sair sem ser acolhido, ele nunca vai sair sem ser ouvido, sem ser escutado. Tem situações em que a gente posterga até pela questão da demanda, até pela questão de profissionais, mas é feito um filtro antes, é feito um acolhimento conforme a colega falou, e alta complexidade fica a cargo das Comunidades Terapêuticas, dos residenciais terapêuticos, do Hospital que nos dão esse suporte quando a gente precisa de um tratamento para além do CAPS". (Luana 1)
A equipe está pronta para acolher da melhor maneira o paciente a precisar do atendimento da entidade. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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