Hanclaire Cardoso, Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Tupanciretã, concedeu entrevista à Rádio Tupã, para falar do fechamento do ano, quando ela cita que houve queda na arrecadação do município:

"Houve queda porque esse FPM é um imposto que ele é feito em cima da população, e nós perdemos aqui bastante habitantes que se evadiram da cidade, onde nós somos 19.000 e antes nós contabilizávamos 23 mil habitantes e o que acontece, com isso não foi feito há muito tempo nos governos que se passaram tanto o governo Dilma quanto o governo Bolsonaro aquele levantamento do IBGE que tinha que ir na casa para ver se tinha banheiro aquele bem minucioso, deixaram passar, também nós tínhamos a questão da Covid, e aí não foi feito, então eles tinham uma suposição e ficavam pagando em cima daquilo. Por mais que tenha caído arrecadação. O governo federal tem feito a parte. Tem mandado o dinheiro para os municípios daquilo que faltou. Então nosso município esse mês recebeu mais R$700 mil que iriam faltar e que foram aportados. Porque eu tô falando sobre isso, porque isso vai influenciar em fevereiro quando a gente tem a nossa data base, por isso que a gente tem e o que a Federação tá nos dando do suporte, ela faz esse levantamento trimestralmente."

O sindicato segue com estes dados, discutindo, buscando aumento para o salário da categoria. No próximo ano, haverá aumento do salário mínimo, porém a porcentagem de aumento aos servidores não irá alcançar o mínimo, ficando em R$ 1313, 70. O valor é preocupando, como cita a presidente, devido aos gastos como água, luz e internet, além dos servidores, terem despesas com alimentação e outras operações. A entrevista completa, com mais detalhes, está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.