Às 14h, Tupanciretã deu início ao evento de recebimento da Centelha da Chama Crioula, conduzida pelos cavalarianos e acompanhada por uma tarde de homenagens aos tupanciretanenses atuantes na cultura local.

Entidades ligadas às danças tradicionais, jogos campeiros, entre outras manifestações, receberam troféus de reconhecimento pela dedicação ao longo do ano em representar suas instituições e levar o nome do município ainda mais longe, com conquistas relevantes.

Por volta das 17h, após as entregas de reconhecimentos e apresentações artísticas, teve início a distribuição da chama, marcada pela chegada da tropa e pelas falas das autoridades. O prefeito Gustavo H. Terra destacou:

“Tenho certeza de que, para vocês, isso não foi apenas um passeio a cavalo. Assim como este fogo não é apenas um candeeiro, esta chama — esta chama representa a nossa história, representa a nossa tradição, representa muitas coisas aqui no Rio Grande do Sul. Mas, principalmente, ela representa um elo entre os heróis farroupilhas, um elo secular entre esses heróis e a nossa juventude.

Ela simboliza a transmissão, a transferência dessa cultura do nosso passado. Tenham certeza de que muitos de nós — se não todos — temos algum familiar que fez parte dessa revolução, e muitas vezes nem sabemos disso.

E temos, além da obrigação de perpetuar essa tradição gaúcha e esse ritual, de transferi-los aos nossos filhos e netos, a obrigação de defender o nosso Rio Grande da mesma maneira que eles defenderam, garantindo que nos seja legado como está hoje.” (Gustavo 1)

Após a fala das autoridades, o patrono dos festejos de Tupanciretã, Antônio Oliveira, encerrou o evento com sua apresentação musical.