Marcelo Schneider, coordenador do Distrito de Meteorologia de Porto Alegre/INMET, concedeu entrevista à Rádio Tupã. A estação do Inmet em Tupanciretã, e os resultados colhidos a partir desta tecnologia, foram os principais temas abordados na entrevista.
"O objetivo do Inmet, a responsabilidade, é estar nesses dois fatores: um da observação que através dessas Estações, hoje eu digo, já cerca de duas décadas a gente chama de Estações Automáticas que elas não necessitam a intervenção humana, o aparelho tá lá só que a gente precisa, como comentei no início dessa conversa, da manutenção, desse cuidado, sempre desse olho para ver se os instrumentos estão funcionando, então eles funcionando bem eletronicamente, eles fornecem esses dados e vão dando essas observações sem a necessidade do observador que ainda tem diversas Estações convencionais. São as estações, algumas já há várias décadas, até centenárias, com três observações por dia, e não só no Rio Grande do Sul, mas em parte do Brasil ainda funciona nessa situação. A gente está relativamente bem, porque para efeitos de previsão, cada Estação se ela tiver pelo menos a 50 km de distância, uma da outra, ela já preenche um requisito básico que é essa a previsão do dia a dia, previsão de vários dias". (Marcelo 1)
Marcelo também fala sobre a necessidade de melhorar mais, no uso da tecnologia:
"Devem perceber que as próprias previsões do tempo dos meteorologistas que tem mais experiência hoje eles já divulgam bastante à previsão ao próprio agricultor e é uma demanda que vem aumentando e muito e vai aumentar cada vez mais, porque a gente ainda deve ou pode melhorar em duas áreas principais: uma que a previsão de curto prazo, aquela de algumas horas, quando tu vai falar para o agricultor daqui a duas três horas para ter uma chuvarada de 50, 70, 80 milímetros, vai dar um vendaval, cuidado com a silagem, cuidado com a fazenda, dá uma cuidada na tua propriedade, e a outra essa de clima que talvez seja a mais difícil que é uma previsão além de dois, três meses, essa a gente fala muito desses fenômenos que o grande público tem acesso como do La Ninã que a gente tá se despedindo dele, a gente pode até falar alguma coisa depois, são os dois principais fenômenos, mas por de trás disso há vários outros fenômenos que quando meteorologista vai falar de previsão climática, considera". (Marcelo 2)
A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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