Maria Inês Ghisleni, eleita a Conselheira Tutelar, concedeu entrevista à Rádio Tupã. Professora aposentada, irá atuar pela primeira vez nesta área, já tendo uma vasta experiência na educação. Sobre sua campanha de votos, ela comenta:

"Eu pedi voto na rua, eu pedi Voto para os amigos, eu pude pedir voto onde eu tenho conhecimento, onde eu andava, eu pedi voto, eu não fiz e não tenho um partido político, não fui apoiada por nenhum político, eu fiz uma campanha com amigos. Quem que me apoiou: meus amigos, meus vizinhos, meus parentes, professores da ativa e inativa, algumas amigas de festa também que eu faço parte de um grupo de atividades também, e essas foram as pessoas que me apoiaram. Essas são as pessoas que vieram até mim e disseram: Maria Inês, eu vou te ajudar nessa campanha, a se eleger. Então elas me abraçaram, e vieram até mim, me pediram que iam me ajudar e participaram comigo, foram esses meus apoiadores". (Maria 1)

A eleita Conselheira Tutelar relata a maior dificuldade em pedir para as pessoas comparecerem às urnas, devido ao voto ser facultativo. A respeito de suas ações, ela comenta:

"Dentro da Lei, dentro do ECA, as atribuições de Conselheiro no artigo 136 são atender crianças e adolescentes, atender pais e responsáveis, solicitar algum auxílio na saúde, para auxiliar as crianças, encaminhar ao poder judiciário alguma coisa que não for cabível e aquilo que for cabível a nós conselheiras, tentar resolver dentro do Conselho Tutelar. Por exemplo, nas escolas, as escolas seguido solicitam a presença do Conselho quando tem alguma atitude de alunos para conversar, quando os alunos estão faltosos, existe a FICAR que é a ficha de encaminhamento de aluno da frequência na escola, procurar saber porque que o aluno não está vindo e depois passar para o conselho se não for resolvido o conselho vai atrás da família saber porque que o aluno não está estudando e tentar com que ele volte para a escola". (Maria 2)

A entrevista completa de Maria está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.