Nesta semana, devido à previsão de intensa chuva na região ao decorrer dos dias, a Mobilização pela Securitização fará uma pausa na margem da BR-158.
A organização confirmou a pausa visando o perigo de realizar pausas no tráfego em momentos de chuva. O maquinário e faixas ficarão presentes no local próximo da rótula de acesso ao município de Júlio de Castilhos.
A segunda-feira pela manhã foi intensa, pois os municípios de Santo Ângelo e Frederico Westphalen realizaram manifestações em apoio ao projeto de securitização de dívidas agrícolas que tramita no Senado Federal. Em Santo Ângelo, a mobilização começou às 9 horas, defronte o Banco do Brasil. Após, os agricultores, com tratores, seguiram para as agências do Banrisul, Cresol e Sicredi.
Em Entre-Ijuís, os produtores rurais se concentraram no trevão, às 9 horas. Após, se deslocaram com tratores para Santo Ângelo. Durante a noite, os tratores vão ficar no parque da Fenamilho. Agricultores de Jóia se deslocaram para Santo Ângelo a fim de integrar a programação.
Na capital, a Famurs realizou uma mobilização durante o início da tarde, na sede da federação, para tratar sobre o endividamento dos produtores rurais e queda na arrecadação dos municípios. Os prefeitos e prefeitas gaúchos eram os convidados a participar do ato que contará com a participação do governo do Estado, Assembleia Legislativa, bancada gaúcha no Congresso, além de entidades e lideranças ligadas ao agro. O Prefeito de Tupanciretã participou, representando também a AMCENTRO e realizou sua manifestação no evento:
"Isso aí nós estamos falando de desemprego, nós estamos falando de fome, e nós estamos falando de criminalidade, ou seja, o cenário do caos corre o risco de ser implantado no Estado do Rio Grande do Sul e meu querido deputado Pedro Westphalen, eu faço um pedido em nome dos Produtores Rurais e da região Central do Estado: não façam o possível por nós, porque possível é uma questão conceitual, é uma questão de opinião. Façam o necessário para resolver esse problema. Vocês contam com o exército de líderes que estão nas trincheiras senhores para que nós possamos estar juntos em Brasília lado a lado. Porque nós não trabalhamos mais com uma alternativa negativa, nós não trabalhamos mais por uma alternativa negativa sob pena de inviabilizar o Estado do Rio Grande do Sul que depois que a fome e o caos tiver implantado no Rio Grande, nós não andaremos mais pelo interior de chapéu tapeado. Nós andaremos de chapéu na mão pedindo esmola para o restante do Brasil". (Gustavo 1)
A mobilização pela Securitização continua por tempo indeterminado.
Foto e fonte: FAMURS e SOS AGRO RS
Este site informa: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.