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Patrono dos Festejos Farroupilhas de Tupanciretã comenta sobre a Semana Farroupilha

21/09/2023 10:09:25

Luis Rodrigues Jardim, Patrono das festividades da Semana Farroupilha em Tupanciretã, concedeu entrevista à Rádio Tupã. Ele relembra seu começo no tradicionalismo, assim como pontua alguns costumes do passado:

"Ali por volta de 1962, eu comecei a entrar para cultura Gaúcha, aprendendo coisas dos antepassados. Naquele tempo não existia o Movimento Tradicionalista Gaúcho, MTG, e nós formamos em Cruz Alta um grupo de danças, quando os idosos e as senhoras ensinavam como é que dançavam, então a gente ia ao baile dançar com a moça, e tu tinha que chegar na mesa, onde ela estava com os pais, pedir licença para os pais para pegar a mão da moça e dançar. Então é uma coisa assim diferente de hoje. E aí eu estudei, me formei em contabilidade, fui professor, e aí fui para Santa Bárbara como secretário do Município de Santa Bárbara". (Luis 1)

Após 10 anos, Luiz começa a residir na Terra da Mãe de Deus. Na Rádio Tupã, foram 12 anos apresentando seu programa, disseminando a cultura gaúcha. Nesta oportunidade de Patrono, Luis relata sua vivência atuante na disseminação da cultura e a pauta da Revolução de 1923:

"Participei nas escolas, lá na Escola Militar o diretor é o Bladimir, fui convidado, fui lá, as autoridades, o Prefeito, tudo é uma maravilha, é uma disciplina que tu conhece, sabe o que é disciplina militar, nós conversamos lá, orientamos, eu fiz reunião com as crianças pequenininhas, Mirim, Miquin, aqui do próprio Taquarembó, aonde contei para eles sobre as lendas do Rio Grande do Sul, disse o que era lenda e o que era causo. O Causo conta um causo, hoje pode ser mentira, mas a lenda é um fato que tornou-se oficial na história do Rio Grande do Sul, como a própria lenda do Negrinho do Pastoreio, e tantos outros. E a gente para o público de maioridade falamos duas vezes, falando do palanque oficial na praça ali para a população, falei na rádio, e eu sei que aquelas pessoas que estão telefonando são aqueles ouvintes assíduos que a gente tem uma gratidão enorme por eles, mas também tem aqueles que não ligam porque não pega. Eu, por exemplo, lá fora eu não consigo ligar para Rádio, mas escuto o dia todo". (Luis 1)

A entrevista completa, com mais relatos de Luis Jardim e sua vivência tradicionalista, está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.


  • Luis Jardim



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