A Polícia Civil desarticula, em operação nesta quinta-feira (16), uma intrincada rede usada por uma organização criminosa para lavar dinheiro obtido com fraudes em licitações, estelionato e agiotagem.
O grupo alvo da Operação Succedere é investigado há mais de uma década e teria movimentado mais de meio bilhão de reais. A polícia pediu o bloqueio de R$ 565 milhões nas contas dos suspeitos. Até as 8h15min, três pessoas haviam sido detidas por posse de arma.
Negócios variados teriam sido impulsionados a partir de dinheiro de origem ilícita. A rede rastreada pela Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro detectou a compra e venda de casas e veículos de luxo, investimentos em lojas, na construção civil, na plantação de soja e até em negócios envolvendo jogadores de futebol.
Policiais fazem nesta quinta-feira buscas em 38 imóveis, avaliados em R$ 68 milhões e já com ordem judicial de indisponibilidade. Também há ordens para apreensão de 28 veículos, avaliados em R$ 4 milhões. Dos 59 investigados, 57 tiveram contas bancárias bloqueadas. O trabalho, feito em parceria com o Ministério Público Estadual (MP) e com a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), é um desdobramento da Operação Union, deflagrada em 2021.
Nesta quinta-feira, as ordens judiciais são cumpridas em Porto Alegre, Cruz Alta, Xangri-lá, Capão da Canoa, Tramandaí e Tupanciretã.
Fonte: GZH e Polícia Civil
Este site informa: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.