Cleonice Maria Missio Richter, Presidente da ACIT, e Jaqueline Pellegrini, Delegada de Polícia, titular da Delegacia de Polícia de Tupanciretã concederam entrevista à Rádio Tupã, celebrando o Dia Internacional da Mulher.

A Doutora Jaqueline inicia a entrevista, falando o ponto de vista dela, incluindo sua atuação de Delegada da DP de Tupanciretã, tendo em vista, a Lei Maria da Penha:

"Apesar de sempre falarmos que o dia da mulher são todos os dias, é importante haver um dia específico que a gente consiga parar, e refletir sobre o papel da mulher na sociedade. Todas as suas conquistas até hoje, também todas as lutas que a gente continua tendo e que o dia a dia nos mostra que temos muito ainda a vencer, e a ganhar espaço. Me sinto muito honrada em estar aqui, representando as mulheres de Segurança Pública do nosso município, e ciente da responsabilidade também que tenho como mulher em estar à frente da delegacia e garantir segurança das outras mulheres da nossa cidade. Infelizmente os índices de violência doméstica eles sempre estão em ascensão, mas também muito porque hoje com a implementação da Lei Maria da Penha com as políticas públicas voltadas às mulheres, e a capacitação também dos órgãos de Segurança Pública, as mulheres que até então não viam a polícia como um órgão de proteção, hoje elas conseguem recorrer e se sentem seguras em buscar apoio e proteção dentro da delegacia" (Jaqueline 1)

A Polícia Civil, futuramente, busca implantar em Tupanciretã, a Sala das Margaridas, para anteder vítimas de violência contra a mulher. Cleonice Maria Missio Richter, é a 1ª mulher a presidir a ACIT, em seus 89 anos de história. Ela comenta sobre a importância da luta pela igualdade:

"Porque essa luta não é de agora, essa luta já faz um tempo, mas mudou bastante, e graças a Deus, e como tu disseste, e eu digo assim que vai da geração atual, que tem, na verdade, de mudar e ainda tem muito machismo, mas essa geração de mulheres que estão vindo agora as que vão ser futuras mães que elas estão aí, como a Jaqueline futuramente vai ser mãe, tá na mão dela, de depois passar para o filho dela que é totalmente diferente. Não é como era antigamente, a mulher ela pode estar onde ela quiser, e como a Jaqueline comentou, o homem tem que apoiar, ele tem que estar sempre apoiando que a sua companheira deseja fazer porque senão a gente não vai para frente, não vai mudar uma sociedade". (Cleonice 1)

A entrevista completa, com a história de vida e mais sobre atuações destas personagens de Tupanciretã, está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.