Na manhã de quarta-feira, um produtor do Assentamento Fátima, em Tupanciretã, que preferiu não se identificar, entrou em contato com a reportagem para relatar a paralisação dos trabalhos na unidade da Cotribá, localizada na Estação Espinilho.
Segundo os agricultores, a medida foi tomada em razão de uma dívida da empresa com produtores de soja, que alegam não ter recebido os acertos financeiros referentes à safra entregue.
Na quinta-feira, houve uma atualização: durante reunião com o gerente da unidade e um supervisor da central, a Cotribá teria confirmado verbalmente o pagamento até o fim do mês. Após o encontro, a frota de caminhões da empresa foi retirada do local.
Apesar disso, os produtores afirmam que seguirão fiscalizando a área e mantendo vigilância. Caso a frota retorne antes do pagamento, novas medidas poderão ser adotadas.
Ao todo, 105 famílias de assentados vivem no entorno da unidade e dependem diretamente da comercialização da oleaginosa. Diante da situação, alguns produtores cogitam buscar parcerias com outras empresas do setor, caso a Cotribá não recupere a confiança.
Além de Tupanciretã, relatos semelhantes de produtores sem receber têm sido registrados em outras regiões. A reportagem segue em contato com a Cotribá e mantém o espaço aberto para manifestações da empresa.
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