As listas com os principais itens a serem doados e enviados para as vítimas das enchentes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul começam, geralmente, com água. Isso porque o abastecimento foi prejudicado em 497 municípios afetados pela tragédia.
Mas nessas listas de itens básicos de sobrevivência também contam pilhas, já que o fornecimento de energia elétrica também foi interrompido em muitas cidades. Elas abastecem lanternas, por exemplo, mas também os rádios de pilha, que desempenham papel fundamental na transmissão de informações, quando outros meios deixam de ter efetividade: TVs não funcionam sem energia elétrica e até a internet ficou comprometida por alguns dias.
Em Tupanciretã, a Rádio Tupã e Clube UM está rodando o spot com a campanha Doe um Radinho de Pilha, e durante o período de oscilação, o sinal da emissora seguiu imponente, atendendo a demanda de informação da população. Roberto Cervo Melão, presidente da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), pontua que o rádio de pilha ou até mesmo os rádios pelo celular têm sido fundamentais para informar pessoas mais isoladas, colocar no ar informações da Defesa Civil, além de divulgar pontos de doação de alimentos, água e roupas. “A radiodifusão tem grande importância pela credibilidade, sinceridade e honestidade de quem faz a rádio acontecer”, explica Melão.
A Universidade de Santa Cruz do Sul, iniciou uma campanha na última semana pedindo, não somente a doação de pilhas, mas também de aparelhos, radinhos de pilha que podem ajudar muito a famílias que estão isoladas no interior e precisam de informações sobre para onde ir, onde está seguro, além de enviar, por mensagens, quando possível, pedidos de socorro. O pix é doeumradio@gmail.com
Fonte: Jovem Pan e Abert
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