Após convocação da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, o atleta tupanciretanense Júnior Lizzi, representou o Brasil no mundial de Orientação em Bansko, cidade da Bulgária.

Em contato com a reportagem da Rádio Tupã, Júnior comentou sobre seus resultados ocorridos entre os dias 1 e 5 de agosto no FISU World University Championship Orienteering 2024:

"Falando do primeiro dia de competição, foi um dia muito quente, foi uma tarde muito quente lá a gente tava bem preparado, mas o dia muito quente, foi bem pesada a prova para nós, eu já tinha enfrentado um dia quente assim lá no brasileiro Sprint em Brasília, mas o ar lá tava muito seco, mesmo sendo região de montanha tava muito seco, mas isso não foi uma coisa que complicou muito a prova. Eu fiz um início de prova muito bom, e da metade para frente da primeira prova eu tive um erro meio grande, mas consegui corrigir e mesmo assim, porém com a correção do erro, eu não consegui ainda chegar entre os cabeças que era um dos objetivos. Eu fiquei em 121 de 133 atletas. Fiquei feliz com o resultado porque eu achei que depois daquele erro eu não ia conseguir reverter e voltar para a prova, mas graças a Deus eu consegui completar a prova". (Júnior 1)

Na orientação, Júnior também competiu nas demais categorias:

"Falando do percurso médio, foi um grande desafio para mim, primeira vez enfrentando uma região com muita pedra, com muita curva de nível, primeira vez enfrentando um mapa da Europa, meu amigo me disse para eu ir com calma que ia ser meio que um baque no início, mas depois o terreno ia começar a falar contigo e no início eu fiquei um pouco nervoso que eu era o segundo a sair, a ordem de partida foi em relação aos resultados do Campeonato Mundial de 2022, e como eu não participei em 2022 eu fui o segundo a sair, foi a segunda partida, então foi uma tensão, nervosismo de prova, mas ali depois dos primeiros cinco pontos que era cinco pontos mais difíceis, eu consegui entrar na prova tive um erro grande num ponto que era na metade da prova, tive outro erro grande que me custou um tempinho para reverter ele, completei a prova também, fiquei em 124 de 132 atletas, fiquei feliz também de ter completado mesmo sendo um baque novo para mim". (Júnior 2)

Ainda o atleta teve a experiência de competir em revezamento:

"E do revezamento no último dia a gente teve o revezamento Floresta, a gente fez um revezamento misto, com uma equipe mista, com um rapaz da Croácia porque geralmente no revezamento ou são três homens, ou são três mulheres, e aí a gente montou um time com um atleta aleatório de outro país e graças a Deus foi legal, eu consegui me sair muito melhor do que no percurso Floresta Médio, porque eu já tinha me ambientado um pouco no terreno, sabia mais como andar com o mapa, porém era um percurso mais extenso, um percurso mais puxado, mas foi muito legal. Eu aproveitei muito assim o percurso, eu acho que abriu muito a questão de horizontes, abriu muita questão de visão de horizontes e agora é se preparar para as próximas competições". (Júnior 3)

Júnior relata também a importância de participar do evento, pois o Brasil foi o único país da América a estar presente, diante das 31 delegações. O tupanciretanense já está no Brasil, e no dia 22 de agosto irá competir em Santa Maria, no 25º CamBor, evento de ranking nacional.

Sobre o Esporte:

A Corrida de Orientação, ou simplesmente ORIENTAÇÃO é uma moderna modalidade desportiva que usa a própria natureza como campo de jogo. É um esporte em que o praticante tem que passar por pontos de controle (PCs) marcados no terreno, no menor tempo possível, com o auxílio de um mapa e de uma bússola.

Na partida, cada praticante recebe um mapa onde estão marcados pequenos círculos que correspondem aos PCs, materializados no terreno por “prismas” (quadrados de 30 cm de lado em tecido, metade na cor laranja e metade na cor branca), que estão acompanhados de um pequeno picotador. Recebe também um cartão de controle onde comprova a sua passagem por cada PC através da marca (picote) feito com o auxílio do picotador.