Ronaldo Machado Salles, Vereador do PSDB, Jocelene Aquino, Vereadora do Partido dos Trabalhadores e Carina Santos da Costa Valau, Vereadora do partido MDB, concederam entrevista à Rádio Tupã para apresentarem seu contraponto ao Projeto de lei do aumento de salário dos secretários.
"A pedido de uma grande parte da população que achou o momento inoportuno de dar um aumento de R$ 4.000 para secretariado. Eles querem aumentar de imediato em torno de R$ 4.000 o salário do secretariado sabendo que a situação do mundo é complicada, da América do Sul, e obviamente do Brasil que tá a se reconstruindo novamente, mas dando uma injeção de um aumento para 10 pessoas de 4.000 enquanto 600 funcionários tiveram 6% de aumento no mês de fevereiro, e obviamente pro secretário delas também, mas agora dá um aumento de torno de R$ 4.000 a mais para os 10 secretários, um detrimento de 600 funcionários onde o nosso piso salarial da prefeitura é o menor da região". (Ronaldo 1)
Jocelene cita esta mudança, como precipitada, inclusive indica sugestão do investimento deste valor, para outros setores de maior necessidade de atendimento no município:
"Porque veja Miguel, nós estamos hoje numa situação como o vereador Ronaldo falava, de reconstrução do país, mas ainda em situações difíceis, e a gente muitas vezes Miguel, para que a população nos entenda, cada partido político e nós representamos aqui um bloco de oposição, nós temos um entendimento relacionado a administração pública de que existem prioridades que nós devemos ter na vida da gente, na nossa casa. Não tem como eu não ter uma casa coberta e inventar de comprar todos os móveis para dentro da minha casa e a minha casa não tá fechada, não tá arrumada, e não ter como botar os móveis para dentro e eu inverter a lógica". (Jocelene 1)
Diante de tanta dificuldade financeira, a Vereadora Carina fala sobre os custos do governo, neste momento de dificuldade:
"No ano passado em Tupanciretã, a revisão infracionária que é o que tem que comparar o salário do município do órgão público não pode ser menos que o piso Nacional, quer dizer o salário mínimo quando foi comparado o ano passado, ficou faltando 4% dessa equiparação. Já sai perdendo, sempre o salário do piso do nosso município é menos que o piso nacional que é o salário mínimo, e isso não pode por lei, não pode, então o que é entrado complemento salarial, então quando o prefeito chega ali, no dia 20 de janeiro desse ano, ele mandou para lá a regulagem da inflação, de perdas inflacionárias, deu o valor esse ano de 6%. Os secretários também entraram, nós entramos os vereadores, prefeito, funcionários foi 6%. Ainda fica abaixo do piso e esse complemento salarial que são os FG, as horas extras que são as diárias, tudo tem que entrar para dentro para poder ficar equivalente ao piso, não baixar do piso nacional que é salário mínimo". (Carina 1)
Os vereadores também citam o problema de não ter transmissão da Rádio Tupã, nas sessões da Câmara, para tornar mais transparente o processo legislativo, uma vez que a emissora é a mais escutada do município, e chega até os lares de todos os munícipes. A entrevista completa está disponível nas plataformas digitais da Rádio Tupã.
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